quinta-feira, 15 de setembro de 2011

COLHEITA FARTA


Colheita farta:

A oferta diversificada dessa fruta estende-se pelo ano todo.
Para ter uma idéia, na Ceagesp, em São Paulo a pêra ocupa o sétimo lugar  no ranking geral das frutas comercializadas.
Veja quanta coisa gostosa dá para fazer com elas.




Também denominada rocha, foi identificada em 1836, em Sintra, Portugal.Com polpa firme e doce, pode ser consumida verde ( mais crocante) ou madura (macia e suculenta).
Boa escolha para a sobremesa ou entre as refeições.
Vai bem em saladas, sanduíches, bolos e doces e ameniza sabores mais fortes, como carnes.
Melhor época: de outubro à abril.




É o tipo rocha que ainda não alcançou tamanho para receber a certificação DOC (Denominação de Origem Controlada).Conserva as mesmas características das maiores.




Também conhecida como pack´s, esse hibrido surgiu do cruzamento da uvedate st. Germain e da bartlett (ou willam´s), em 1896, na Austrália.
Diferentemente da maioria das peras, que termina o desenvolvimento depois de colhida.
Esta adquire mais sabor se deixada o máximo possível na árvore.
Trazida da Argentina e do Chile, é macia e vai bem crua, em saladas.
Melhor época: de agosto a novembro.




Da Bélgica e da França, foi introduzida nos Estados Unidos em 1832.
O aroma forte e a polpa crocante valorizam pratos cozidos ou assados.
Melhor época: de setembro a abril.




De origem Francesa e muito consumida pelos americanos, tem textura amanteigada e doce, que combina com queijos brie, camembert e os de mofo azul.
Melhor  época: de setembro a março.




Originária dos arredores de Angers, na França, tem polpa densa, refrescante e suculenta, para ser degustada em saladas, com cereais ou cozida.
Melhor época: O ano todo.

 É a variação da anterior e apresenta as mesmas características.
Ambas são importadas o ano todo da Argentina e dos Estados Unidos.




Batizada inicialmente de william´s bom chétien(bom cristão), foi descoberta em 1765 na Inglaterra.
Levada para  a América do Norte em 1799, assumiu o nome do cultivador local, Bartlett.
Pode ser utilizadas em saladas e sobremesas ou para acompanhar queijos.
Também rende geléias e chutney.
É uma delicia desidratada.
Vinda dos Estados Unidos e da Argentina, é encontrada o ano todo.




Da Bélgica, foi levada para os Estados Unidos em 1923, também conhecida como honey pear, nelis d´hiver e coloma d´hiver, tem polpa firme e clara, de sabor bem doce, ideal para receitas cozidas.




Impotada dos Estados Unidos, ela deriva dos tipos conference e comice tem polpa crocante com toque de baunilha.
É boa cozida, assada ou salteada,
Crua acompanha aperitivos e decora saladas é um dos tipos que demoram a oxidar.
Melhor época: de setembro a fevereiro.

sábado, 10 de setembro de 2011

SUAVE É A PÊRA



É pela delicadeza do sabor, da textura e do aroma que a pêra se destaca no universo das frutas.

E empresta todas essas qualidades a receitas sofisticadas de doces e salgados.

Originária de regiões de clima temperado, a pêra é um pseudofruto, ou seja um pomo formado pela polpa em torno do receptáculo da flor, como a maça, ambas da família Rosaceae .

Os diferentes tipos derivam da planta Pyrus commnis (européia) e da Pyrus pyrifolia (asiática).

Atráz da uva e da maça, ela ocupa o terceiro lugar entre as frutas mais cultivadas no mundo.

Portugal, Estados Unidos, Itália, Argentina, Chile e Austrália são os grandes produtores.

Gregos e romanos são referência na disseminação dessa fruta.

O poeta clássico Homero já a chamava de “presente dos deuses”.
Mas a pêra aparecia em desenhos da civilização suméria cerca de 5 mil anos atrás.

Ingrediente requintado na culinária, o paladar refinado dessa fruta valoriza muitos pratos doces e salgados.

“A pêra  acrescenta textura às receitas por ser ao mesmo tempo macia e AL dente e empresta doçura e aroma, que suavizam sabores mais fortes” diz William Ribeiro chef e sócio do restaurante: O pote do Rei, em São Paulo, que a utiliza em pratos como  terrine de fígado de pato.

Depois de cortada, ela passa por um processo de oxidação, o que deixa a polpa escura.

Para evitar esse aspecto indesejado, o chef tem um truque:

“Mergulho os pedaços em água gelada com limão”.

Isso também mantêm o frescor até o momento de saboreá-la.

O ponto ideal:

Para saber se a fruta é boa para o consumo, os produtores indicam o teste do polegar: uma leve pressão na base do cabinho.

Se a polpa ceder ligeiramente ela estará no ápice da doçura e suculência.

Já se essa área for mole, é sinal de que a pêra está passada e, provavelmente escura por dentro.

O ideal é comprá-la bem firme, mas não dura demais, e deixar amadurecer em temperatura ambiente antes de levá-las à geladeira.

“Dessa forma, ela irá durar até  quatro dias , pois o amadurecimento desacelera, mas não cessa com a refrigeração”, ensina Lucia Harumi , dona da banca de frutas Bienal, em São Paulo.

Matéria  jornal Paladar

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

PÊRA


Fibras e fibras contra a hipertensão:

Tanto faz se é solúvel ou insolúvel, ambas são capazes de abaixar a pressão arterial!
Segundo um estudo concluido no Centro de Pesquisas em Nutrição de Beltsville nos Estados Unidos.
Um grupo de 25 voluntários consumiu, durante semanas alternadas, dietas ricas nos dois tipos.
Primeiro o cardápio veio recheado de cereais integrais e vegetais folhosos, que fornecem mais fibrasinsolúveis.
Depois foi a vez das frutas e da aveia.
Ao final de cada etapa os estudiosos mediram a pressão e festejaram a queda.
Segundo o cardiologista Heno Lopes, do Instituto do Coração em São Paulo, as fibras diminuema absorção do sódio, um mineral que eatá por trás da hipertensão.

Outros atributos:

Solúveis:Presentes na polpa de frutas, como a pêra, além das leguminosas e da aveia,essas fibras reduzem  oss
 teores do colesterol ruim, aquele que entope as artérias.
Também têm sido associadas ao controle dos níveis de glicose.

Insolúveis: Estão nas cascas dos vegetais e nos cereais integrais.
Elas aumentam a sensação de saciedade, porque levam mais tempo no estômago.
Estudos apontam ainda uma relação com o combate ao cancêr de cólon.

sábado, 16 de julho de 2011

A VEZ DAS GORDUCHINHAS


Aqui, é a azeitona que brilha do petisco na happy hour ao prato principal num jantar estrelado.
Em formas e sabores diversos, ela estimula o apetite e provoca o paladar.

Elas já foram usadas como  cosméticos e como remédio antes de assumir seu melhor papel: O de alimento:
Foi no antigo Egito que as olivas- como também as azeitonas ganharam status de iguaria, entrando nos cardápios dos Faráos.
Na Grécia eram tão importantes que, em tempos de guerra, soldados queimavam plantações inteiras de oliveiras para matar o inimigo de fome.
Felizmente, essa planta que cresce nas margens do mar Mediterrâneo desde o sáculo 17 antes de Cristo, resistiu.
E o prepara de seus frutos foi evoluindo.
Alguém num momento inspirado ou por ter provado o gosto desagradável da azeitona crua, descobriu um método de conservação à base de salmoura capaz de disfarçar o amargor e de permitir que ela viajasse e conquistasse paladares mundo afora.
Atualmente a Espanha é o maior produtor mundial desse ingrediente- e claro, de azeite também.
   
Gosto não se discute, se satisfaz!
Alguns gostam de azeitona suave, outros preferem as mais fortes,mas não há alguém que fique indiferente.
Presença marcante em qualquer receita, elas monopolizam a atenção do paladar.
Qual é a sua preferência?
 
Azeitonas verdes:
Têm sabor mais suave e, por isso, são ideais para risotos e pratos preparados com frango.
O tom da cor varia conforme a região onde é cultivada.
A Italiana vermelha por exemplo, é de Cerignola e ganha essa coloração graças a um corante acrescentado à salmora.
O tipo gordal é cultivado na Argentina, no Chile, no Peru e na Espanha.

Azeitonas pretas:
Apresentam sabor forte e pronunciado.
Um truque dos chefs para amenizá-lo é acrescentá-las ao prato depois de pronto.
São ótimas para o preparo de pastas e patês e combina, muito bem com todo tipo de peixe.

domingo, 3 de julho de 2011

CHEESECAKE




Poucas coisas dão mais água na boca do que a palavra “cheesecake”

Mesmo quem não é louco por doces (e eu me incluo neste rol) pode ter o apetite estimulado quando a sobremesa de queijo, que oscila entre o doce e o salgado, é incluída no cardápio.

Pratos que há muito tempo fazem parte da história humana parecem mesmo impor mais respeito. 
Dizem que tortinhas com queijo e mel foram servidas aos vencedores dos primeiros Jogos Olímpicos, séculos atrás.
Mas o cheesecake que conhecemos hoje é fenômeno mais recente.
 Faz parte do legado deixado pelos judeus da Alemanha e da Europa Oriental, que se espalharam pelo mundo levando seus hábitos culinários.

A popularidade do cheesecake é também a história de uma combinação de sucesso: os alemães entraram com a receita e os americanos com o queijo. 
Os preparos europeus geralmente levavam queijo cottage ou coalhada, mas o que fez esse bolo pipocar nas mesas foi a invenção do cream cheese -- feito da indústria americana de laticínios, no final do século 19.

Mesmo que o cheesecake nova-iorquino seja a referência de todos os outros, é o londrino que quero apresentar a vocês. 
Como a original, nascida em Nova York, essa é uma receita inalterada.
Ela pode até ganhar alguns detalhes, mas mantém os aromas de baunilha, sour cream e nunca poderá ser aprimorada.
Minha versão foi baseada na da minha avó paterna.
Ela usava queijo cottage peneirado e um pouquinho de coalhada. 
Apesar de não assá-lo em banho-maria, o que sempre faço, tinha alguns métodos enigmáticos de preparar o doce. 
Um deles era desligar o forno, deixar o cheesecake ali dentro por mais meia hora, abrir a porta do forno, esperar mais uma hora e só então deixá-lo esfriar em temperatura ambiente - para depois levar à geladeira, sempre na véspera de ser servido.

Era assim que evitava que o cheesecake rachasse ou se partisse ao meio ao esfriar.
Mesmo não sendo tão divertido, eu acho o método do banho-maria muito mais confiável. 
Basta envolver a forma de bolo em filme plástico e em uma camada dupla de papel alumínio e colocá-la dentro de uma assadeira com água recém-fervida. A textura do doce assado desta forma é de uma leveza celestial, incomparável. E o método, pode-se dizer, é um caminho sem volta.

Minha avó não acharia a menor graça nessas adições elegantes que corrompem sua receita. 
Mas prefiro a visão simples de que se o gosto fica bom, o processo está aprovado. 
Na Inglaterra, existe uma versão de cheesecake baseada na torta inglesa de banana e caramelo, feita de leite condensado fervido até engrossar e rodelas de banana. 
Em outra receita que gosto de fazer, eu adiciono bananas amassadas e açúcar mascavo e branco para dar um toque levemente caramelado à massa de queijo. 
A base crocante da torta eu incremento com glucose de milho e, na hora de servir, despejo por cima uma calda caramelada mais encorpada, que eu mesma faço. É o céu!

O de cappuccino tem sabor mais intenso e cheio de nuances.
 Seu preparo é bem simples: basta adicionar um pouco de café solúvel em pó à base e à mistura de cream cheese (quem tiver em casa, pode botar também umas gotinhas de licor de café).
Quando o doce já resfriado estiver diante de seus olhos, coloque por cima uma nuvem de chantily e um pouquinho de chocolate em pó.
 Os mais puristas podem até dizer que não é um cheesecake de verdade, mas todos os outros que estiverem à mesa ficarão muito contentes. Garanto!

Matéria de Giuliana Bastos

quinta-feira, 23 de junho de 2011

OSTEOPOROSE

Osteoporose e as mulheres:

O Estudo Brasileiro de  Osteoporose-Brazos:  Brazilian  Osteoporosis  Study aponta que nove em cada dez mulheres brasileiras não consomem a quantidade de cálcio recomendada para suprir as necessidades do organismo.
Uma das possíveis conseqüências dessa deficiência na ingestão do nutriente é a incidência da osteoporose- uma doença silenciosa, caracterizada pela fragilização dos ossos, que já afeta 10 milhões de pessoas no Brasil.
De acordo com o BRAZOS, uma em cada três mulheres acima de 50 anos está propensa a desenvolver a doença.


CÁLCIO:
Consumido na quantidade certa  evita a osteoporose
Além do leite, vegetais verde-escuros, peixes e frutas são ricos no mineral
A osteoporose é uma doença que assombra a maioria das mulheres no período da menopausa.
Por isso, para evitar problemas no futuro é necessário consumir a quantidade diária de cálcio corretamente, de preferência até 35 anos: período que a absorção pelo organismo é ainda mais rápida.
Quando se fala em alimentos com cálcio logo se lembra do leite e seus derivados.
Mas há outras opções que podem substituir e ajudar a completar a dose diária recomendada (1g para adultos):  os vegetais verde-escuros, como o brócolis e a couve manteiga; os peixes, como a sardinha e o salmão; e as frutas, como o figo e damasco.
Segundo os nutricionistas uma dica é esperar duas horas para ingerir leite e seus derivados depois de comer alimentos que contenham ferro, como a carne vermelha,  por exemplo isso porque o ferro dificulta o aproveitamento do cálcio pelo organismo.
“Outro cuidado é consumir alimentos com cálcio de maneira fracionada durante o dia, pois o mineral tem um limite máximo de absorção por vez”.
Confira, na tabela abaixo, a quantidade de cálcio que tem em cada um destes alimentos:

Porção (100gr) do alimento       Cálcio (MG)
Amêndoa                                             254
Damasco                                              141
Figo                                                       125
Brócolis folhas                                    513
Couve-manteiga                                330
Castanha do Pará                              192
Farinha de soja                                  324
Flocos de cereais                              550
Leite condensado                             262
Leite de vaca desnatado                 124
Leite integral                                    909
Queijo prato                                   1023

A vitamina D é responsável por ajudar a absorver ao máximo o cálcio; o mineral além de evitar problemas com os ossos e cartilagens, regula a digestão, o metabolismo, e ajuda na cicatrização de feridas.

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